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Autoconceito: o que é?

Oi! Tudo bem?

Semana passada eu publiquei no Youtube o segundo vídeo da série sobre Autoestima. Neste vídeo eu falei sobre Autoconceito e no post de hoje eu gostaria de focar em um aspecto que eu falei no vídeo, que é a autoexigência sem piedade.

E para você que ainda não assistiu, é só clicar aqui embaixo!

Autoexigência sem piedade

“A concentração no processo é determinante para obter um bom resultado”.

Walter Riso disse isso no seu livro “Apaixone-se por si mesmo” e resume bem o que é a autoexigência sem piedade. Colocar metas e critérios desproporcionais para você (que não estão de acordo com suas possibilidades, suas habilidades e realidade), que são impossíveis de atingir, causam um sofrimento desnecessário.

Essa frase, na verdade pode dizer muitas coisas, mas algo que me fez pensar bastante, foi o fato de que muitas vezes nós ficamos tão preocupados com o resultado final e em chegar até ele, que acabamos “esquecendo” de nos concentrarmos no processo, no caminho para alcançá-lo.

O Jovem Arqueiro

Justamente como Riso diz, focar no processo é essencial para se chegar a um bom resultado. Ele dá um ótimo exemplo no livro com um ensinamento zen sobre o arco e a flecha:

Se o arqueiro apenas se concentrar na sua respiração, em seus movimentos, equilíbrio, sem se preocupar em acertar, com certeza ele acertará o alvo apenas mirando nele. Mas, quando a preocupação e a concentração estão apenas em acertar o alvo e conseguir a maior pontuação, transformando isso num fator determinante (e obsessivo), a ansiedade bloqueará justamente a fluidez de suas ações e certamente, errará o alvo.

Quando há critérios muito rígidos para se avaliar/conceituar, haverá sempre aquela sensação de insuficiência, nesse exemplo, de não acertar o alvo. Então, o corpo começará a produzir mais adrenalina que o normal e a tensão física e mental irá interferir no bom rendimento para atingir as metas que propôs.

Metas impossíveis

Esse esquema abaixo ilustra muito bem o que aquelas metas impossíveis que você coloca para si mesmo causa. Sempre aquela insatisfação, pois sua conduta nunca chegará ao nível desejado, apesar de você se esforçar. Assim, se sentirá incapaz, fazendo com que sua autoavaliação seja cada vez mais negativa, alimentando o estresse e te afastando cada vez mais dos seus objetivos.

Ele diz no livro que as pessoas que ficam presas nessa armadilha se deprimem, perdem o controle sob a própria conduta e erram, inevitavelmente. Que é justamente o que queriam evitar…errar!

“Devo sempre ser melhor em tudo! Não posso errar nunca”.

Cuidado, pois esse tipo de pensamento e de comportamento se transformará num verdadeiro martírio. Essa falta de flexibilidade e de autopiedade são destrutivas e não ajudam em nada. Na verdade, só atrapalham na busca dos seus objetivos.

Como melhorar meu autoconceito?

Abaixo, separei algumas dicas e atitudes atitudes que podem te ajudar a melhorar seu autoconceito:
– ser mais flexível consigo e com as outras pessoas. Isso envolve não ser perfeccionista e enxergar isso como uma falha e não um aspecto positivo;
– rever suas metas e possibilidades REAIS de atingi-las;
– não enxergar apenas o ruim em si mesmo;
– tentar aproximar seu “eu ideal” do seu “eu real”.

“Felicidade não é uma estação onde chegamos, e sim uma maneira de viajar”, poeta Runbeck.

Isso é saúde mental: viajar bem!

Beijos no coração! 🙂

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