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Inteligência Emocional: o que é?

Oi! Tudo bem?

Semana passada eu fiz uma votação no stories no Instagram, para que as pessoas escolhessem entre Inteligência Emocional e Autoconhecimento como assunto nas minhas redes sociais nessa semana. E vocês podem ver qual ganhou, né?! 🙂

Bom, esse é um tema que particularmente eu me encantei, assim que tive o primeiro contato na pós-graduação em Psicologia Positiva que estou concluindo. Será, inclusive, tema do meu TCC.

Não tive esse tema na faculdade (me formei há 7 anos!) e apenas tinha ouvido falar anteriormente, mas só por cima. Mas, tive o prazer de ter uma aula magnífica com o próprio Daniel Goleman, considerado o pai da Inteligência Emocional (IE).

Daniel Goleman, é um psicólogo, jornalista científico e escritor. Escreveu diversos livros sobre o assunto, entre eles o mais famoso e best seller “Inteligência Emocional”, escrito em 1995. Ele também já escreveu sobre diversos outros assuntos, como foco, criatividade, meditação, entre outros.

Foi-se o tempo em que o QI (quociente de inteligência) era o único indicativo de inteligência e competência de uma pessoa. Na verdade, o QI na sua forma mais “simples” (Escala de Binet-Simon), foi criado por Alfred Binet e Theodore Simon, lá em 1905.

Essa ferramenta foi desenvolvida para auxiliar alunos que estavam com a aprendizagem mais defasada, através da avaliação dos potenciais cognitivos desses alunos. Os resultados não indicavam uma inabilidade dos estudantes, mas apontavam que esses alunos precisavam de uma maior interação com seus professores.

Com o passar dos anos, outros estudiosos foram aperfeiçoando a ferramenta, que acabou sendo denominada de QI pelo Willian Stern, cujo objetivo é medir uma série de aspectos lógicos e de raciocínio.

Porém, alguns estudiosos foram investigando se realmente o QI seria o único critério de excelência na vida de uma pessoa. E cada vez mais, descobertas científicas contrárias foram sendo feitas a partir deste questionamento. Sendo assim, o fator emocional vem sendo mais valorizado, inclusive pelas grandes corporações.

E isso porque, segundo Goleman, há algo além do QI puro, de habilidade cognitiva pura. Tudo que aprendemos na escola e universidade é importante e necessário, mas não é necessariamente suficiente para o verdadeiro sucesso quando você conclui a universidade, por exemplo e vai entrar no mercado de trabalho.

Precisamos, além disso, de habilidades humanas, muitas das quais se enquadram nesse conceito de IE.

A IE é um conjunto de habilidades aprendidas e aprendíveis (*importante isso!), que designam nossa capacidade de identificar e gerir nossos próprios sentimentos e dos outros, de nos motivarmos e de construirmos relacionamentos mais saudáveis.

Ou seja, é a nossa capacidade de gerenciarmos a nós mesmos e a nossa relação com o outro, através da identificação e gestão das nossas emoções.

Goleman também disse que IE é a coordenação entre o centro de processamento de emoções e o centro cognitivo, principalmente o córtex pré-frontal. Ou seja, as habilidades e competências têm a ver com a conexão e tensão entre as amígdalas e o córtex pré-frontal.

  • Amígdalas cerebrais: responsáveis por processar as emoções e servem de radar para possíveis ameaças ao nosso corpo.
  • Córtex pré-frontal: responsável por parte da nossa racionalidade, por compreender, analisar e tomar boas decisões.

Goleman afirmou que você não pode determinar quais emoções irá sentir, quando ou quão intenso você irá senti-las. O ponto de escolha é o que você faz depois que a emoção vem. Ou seja, podemos ser inteligentes emocionalmente também!

E você? Já tinha ouvido falar em Inteligência Emocional antes? Curtiu?!

Essa semana trarei vários conteúdos a respeito, aqui e nas minhas redes sociais. Espero que gostem! 🙂

Beijos!

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